A nossa viagem pelo Centro-Oeste do Brasil começou pelo fascinante mundo da música, das danças e manifestações culturais da região. Para conhecermos um pouco mais sobre a cultura da região neste âmbito, as turmas do Ensino Fundamental apresentaram para as demais turmas algumas tradições dos Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Vamos conferir?
As turmas do 1º Ano, juntamente com suas professoras: Fátima e Marina, fizeram uma encenação sobre a Procissão do Fogaréu que acontece anualmente na Cidade de Goiás. A procissão
encena a prisão de Jesus Cristo e tem início
à meia-noite da quarta-feira santa. Os farricocos, homens encapuzados com vestes coloridas, carregam tochas acesas entre as ruas escuras pela cidade, representando o caminho dos romanos até o momento da prisão de Cristo.
Os farricocos do 1º Ano fizeram bonito, como podemos acompanhar pelas fotos a seguir:
Os farricocos do 1º Ano fizeram bonito, como podemos acompanhar pelas fotos a seguir:
- Turma Pequenos Cidadãos:
- Turma Brasileirinhos:
O 2º Ano - Turma Brasil Cultural pesquisou sobre danças folclóricas típicas dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e escolheram uma delas: o Cururu para apresentar aos alunos da Casinha Feliz. Eles descobriram que este estilo musical acontece por disputa entre dois
violeiros que criam versos e repentes como resposta ao que o outro cantor apresenta. No
Centro-Oeste ela acontece nos festejos dos santos padroeiros,
principalmente do Divino
Espírito Santo e de São Benedito.
O 2º Ano pesquisou com a professora Natalina uma dança folclórica que também é típica do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul: o Siriri. O siriri
faz parte das festas tradicionais e festejos religiosos e lembra as
brincadeiras indígenas, com ritmo e expressão hispano-lusitana. A música fala das coisas da vida de forma simples e alegre. Com instrumentos musicais, acompanham a viola
de cocho, o caracaxá (ganzá) e o mocho ou tamboril.
O 3º Ano - Turma Brazuca e o 4º Ano - Turma Descobridores, encenaram as Cavalhadas de Pirenópolis, uma celebração de origem portuguesa que representa a luta entre mouros e cristãos e acontece todos os anos na Festa do Divino, no município de Pirenópolis, em Goiás. A festa inclui também personagens mascarados que representam o povo. Vestindo
roupas coloridas e montando cavalos enfeitados, eles saem pelas ruas a galope,
fazendo algazarra. A encenação dura três dias, cada um deles com uma batalha.
Ao final, os cristãos vencem os mouros, que acabam se convertendo ao
cristianismo.
- Turma Brazuca e a professora Juliana vão revelar agora, um pouco de suas pesquisas e arte!
- Turma Descobridores e a professora Rose também revelam o que aprenderam por meio das Artes Cênicas:
Quem
já ouviu falar de pequi, mangaba, araticum, murici ou curriola? Estas são
algumas das frutas nativas do cerrado brasileiro e quase desconhecidas pela
maioria da população. Já foram registradas mais de 12 mil espécies de plantas que florescem no
cerrado. No meio dessa biodiversidade brotam frutos que florescem muitos
sabores e o 4º Ano - Turma da Cultura sob as orientações da professora Daniela apresentou uma música que fala da riqueza do cerrado brasileiro. "Frutos da Terra" foi interpretada por diversos cantores goianos, como Pádua, Marcelo Barra e Fernando Perillo e é de autoria de Genésio Tocantins e Hamilton Carneiro. É uma pena que vocês não podem ouvir o que nossos cantores mirins estão cantando!
O 3º Ano junto com a professora Grasiela apresentou a música "Paixão Goiana" de Jorge e Matheus representando o ritmo sertanejo que tem força no Estado de Goiás.
A turma do 5º Ano - Turma Nota 10 - apoiada pela professora Wania apresentou uma Catira, dança brasileira de origem
desconhecida, muito comum na região Centro-Oeste, principalmente no Estado de
Goiás. O ritmo musical é marcado pela batida dos pés e mãos dos
dançarinos. Possui influências indígenas, africanas e europeias.
Tem
coreografia executada na maioria das vezes por homens (boiadeiros e lavradores)
e pode ser formada por seis a dez componentes e mais uma dupla de violeiros,
que tocam e cantam a moda.
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